Bill: Sim, sim… deixei o meu cérebro em Los Angeles.
Entrevistadora: Podemos ir buscá-lo.
Bill: Ok. Vou… vou levá-lo da próxima vez.
Tom: Ele o esqueceu na na escola, na primeira classe.
Bill: É, na primeira…
Entrevistadora: Ok. Pessoal, poderiam nos dizer o que sentem por estar em Moscou outra vez? É bom ver vocês novamente.
Bill: Estamos muito felizes, sempre gostamos muito de Moscou e da Rússia e gostamos dos nossos fãs, são sempre muito energéticos. Não tivemos a oportunidade de os ver com tanta regularidade, estamos um pouco tristes, mas quando nos vemos é sempre algo muito energético e muito íntimo. Havia muitos fãs no aeroporto, em frente ao hotel; por isso, é sempre uma boa sensação, porque não lançamos CDs há algum tempo, não estamos na estrada há algum tempo e é bom sentir esse apoio. Deixa-nos muito orgulhosos e felizes.
Entrevistadora: O que é que esperam da apresentação de hoje?
Bill: Só esperamos uma boa plateia e diversão. Tocamos para os nossos fãs pela primeira vez, acho que não tocamos há anos, com este CD; por isso, esperamos apenas que todos gostem e que nos divirtamos muito juntos.
Entrevistadora: Vi na conferência de imprensa que, acho que todos vocês beberam bastante água. O que é que fizeram ontem?
Bill: Não, o Tom e eu tivemos uma viagem horrível para vir até aqui, porque vir de Los Angeles é uma viagem enorme e temos que voar por muito tempo, por isso andamos um pouco cansados ontem e jantamos pouca coisa…
Tom: E vocês usaram drogas, quero dizer, é por isso que eles precisam de água.
Bill: Não, é como quando nos apresentamos e coisas assim. Não bebemos nada, estamos a modos que…
Tom: Mas talvez hoje à noite…
Bill: Hoje à noite, depois da apresentação, queremos definitivamente festejar, porque tivemos sempre as melhores festas na Rússia e há tantos bares bons… Acho que vamos sair hoje à noite.
Tom: Havia um bar ótimo aqui, mas fechou ou algo do gênero.
Bill: Sim. Qual era o nome? “Opra”, “Ópra”?
Entrevistadora: Sim, sim.
Bill: Não existe mais, certo?
Entrevistadora: Certo.
Bill: É uma pena. Amávamos aquele bar.
Entrevistadora: Mas há vários bares melhores.
Bill: Ok.
Tom: Que bar é bom?
Entrevistadora: “Raĭ”.
Tom: “Raĭ”?
Entrevistadora: Significa “Paraíso”, sabiam? E… não me lembro onde fica.
Bill: Ok. Mas “Paraíso” é um bar bom?
Entrevistadora: Sim, vão lá.
Entrevistadora: Vi muitos dos seus fãs, claro que eram muitas garotas doidas - oh meu Deus. Têm medo delas? Porque elas são muito malucas, podem arrancar as suas roupas, deixar vocês em pedaços, sabem?
Bill: Sabe, não é com medo, mas, às vezes, você fica muito nervoso. Quando vejo assim tanta gente e estou no hotel e tenho que sair ou algo do gênero, fico bastante nervoso, mas é sempre pela banda, é uma honra, porque vemos que eles são nossos fãs e que estão nos apoiando muito e à nossa espera durante horas e horas só para nos ver. Ficamos muito orgulhosos e estamos felizes, basicamente estamos muito felizes por termos fãs assim, quero dizer, é a melhor coisa para uma banda, ter fãs assim; por isso, é muito legal. Esperamos que seja seguro para todos e queremos ter a certeza de que ninguém se magoa ou algo assim, mas demos autógrafos em frente ao hotel hoje e, quero dizer, foi muito pacífico e foram todos muito simpáticos.
Entrevistadora: Agora sobre namoradas: de que tipo de garotas é que vocês gostam? Todos vocês.
Bill: Não tenho uma garota dos sonhos, não tenho uma cor específica de cabelo ou algo do gênero. Acredito no amor à primeira vista, sou tipo antiquado quando se fala disso.
Tom: Há garotas lindas na Rússia. Vemos sempre meninas lindas. Olhos grandes, lindos.
Bill: Para mim, acredito em almas gêmeas, por isso acredito que todos têm uma alma gêmea por aí e acredito que para mim é como… Há tanta gente e, às vezes, quando ando pela cidade, vejo tantas pessoas que fico maluco. Quando penso que a minha alma gêmea poderia estar em algum lugar por aí e talvez eu nunca a vá encontrar... entende o que quero dizer? Acho que o amor é como a maior coisa na Terra e acho que nem todos têm a oportunidade de encontrar o amor real e verdadeiro. Acho que tem que estar muito feliz para encontrar o seu grande amor e espero que aconteça comigo um dia.
Tom: Vou contar um segredo: se quiserem realmente o Bill, quero dizer, ele é tímido, por isso...
Bill: Eu sou, mas...
Tom: Aproximem-se do Bill e beijem-no, diretamente. E, então, talvez tenham alguma hipótese de ficar com ele.
Bill: Não, não, não.
Tom: Se o beijo for bom… Ele gosta deles molhados. Por isso, aproximem-se e beijem o Bill, é provavelmente a melhor ideia para o conquistar.
Entrevistadora: Vamos tentar.
Tom: Sim, tentem.
Entrevistadora: Estou brincando. E quanto a vocês?
Georg: Eu tenho uma namorada, por isso ela é a perfeita para mim.
Tom: Mas eu vi-o a namoriscar por aí…
Gustav: Como o Tom disse, lindos al - al - al (NT: “pi - pi - pi”, de pillows (almofadas))… Olhos, não almofadas, desculpa. Algo do gênero, sim.
Entrevistadora: Outra pergunta. De que é que têm medo antes de subir ao palco?
Bill: Ficamos nervosos, ficamos sempre nervosos. Acho que é algo que acontece naturalmente. Quando toca para tanta gente nunca se acostuma. Quando você está em uma turnê é algo que… passa por isso todas as noites. Mas nós somos uma banda muito nervosa. No geral, estamos em pânico antes do show, mas assim que estou em palco, tudo passa e aproveito. Mas acho que é uma parte do que fazemos, está sempre nervoso.
Entrevistadora: Sei que há algum tempo que vocês não tocam, um ano ou algo assim. O que estão fazendo?
Bill: Estamos fazendo uma pausa agora. Lançamos o nosso último álbum - o CD “Best Of”, está à venda - e para nós é… Estamos procurando novas inspirações, queremos montar um ótimo CD e não somos o tipo de banda que lança um álbum novo todos os anos, porque acho que não é algo natural, para mim. Precisa de tempo e queremos muito ser bons no que fazemos e gostamos de controlar, por isso, tudo tem que estar perfeito. Às vezes, só precisamos de tempo e acho que, neste momento, é bom que vivamos a vida. Adoramos a vida, somos inspirados pela vida. Vamos ao estúdio, claro, estamos sempre trabalhando em novas músicas, mas queremos lançar o melhor CD de sempre. Por isso, não temos planos para o lançamento, não há nada planejado, estamos apenas trabalhando e, quando estivermos prontos, avisarremos a vocês.
Entrevistadora: Por que é que você, Bill, usa tanta maquiagem? E vocês não querem experimentar também?
Bill: Eles têm inveja. Quando eles entram no meu quarto de hotel, experimentam sempre as minhas roupas, usam sempre a minha maquiagem, mas eles são tímidos demais para mostrar ao público. Quando querem sair, dizem algo como "não, não somos assim tão confiantes". Eu sou tímido quando…
Tom: O Bill tem sempre o melhor kajal (lápis de olhos indiano) e adoro experimentar o kajal dele, é lindo. Mas sou um pouco tímido no que se diz a usar kajal no trabalho, no palco, por isso…
Bill: Ele gosta de estar ao natural.
Tom: Sim.
Entrevistadora: O que é que os seus pais acham da sua maquiagem e dos seus piercings?
Bill: Sabe, o Tom e eu temos os melhores pais do mundo. Sempre tivemos muita liberdade em tudo e a minha mãe sempre foi muito liberal. Fiz o meu primeiro piercing acho que com treze ou algo do gênero, minha primeira tatuagem com quinze e usava maquiagem na escola e por ela estava sempre tudo bem, porque temos uma ótima, ótima relação. Somos tão, tão próximos e ela confia totalmente em nós. Enquanto formos felizes, ela aceita completamente e sempre nos apoiou muito, temos uma ligação muito boa.
Entrevistadora: O que é que acharam de vir de novo? O que é que sentiram? O que é que pensaram?
Bill: Recebemos tantos e-mails de fãs e pensamos “Ok, precisamos de uma oportunidade para ir lá”, por isso, isso nos motivou. Pensamos “É uma ótima oportunidade de irmos e vermos os nossos fãs e finalmente tocar para eles”. Acho que há mais de seis meses, por isso é bastante exclusivo. Só viemos por causa dos nossos fãs russos e depois disso não há outro show marcado nem nada. (…) Não, quando temos uma entrevistadora tão bonita como você, é sempre uma coisa engraçada de se fazer, mas...
Tom: Mas depois de meio ano de... (…)
Entrevistadora: O que acham da opinião dos jornalistas sobre vocês? Eles escrevem muitas coisas diferentes.
Tom: Não sabemos o que os jornalistas pensam sobre nós...
Entrevistadora: Não, não os jornalistas russos, mas em geral.
Tom: No geral, só podemos ler os artigos em alemão e talvez alguns em inglês, mas não os lemos de todo.
Bill: Não, acho que precisa evitar isso. No início da nossa carreira, quando começamos, fazíamos muito isso e isso nos deixava malucos, porque não pode responder a tudo. Há tantos rumores, tantas coisas que as pessoas escrevem… Enquanto não estivermos sentados à frente de uma câmera e dizendo por nós mesmos, nunca acreditem. Acho que…
Tom: O único rumor verdadeiro é que o Georg está se apaixonando por mim, essa é a única coisa que posso dizer que é verdade.
Entrevistadora: Oh meu Deus. A última: Poderiam todos olhar para a câmera e dizer “Olá, nós somos o Tokio Hotel e vocês estão assistindo ao PRO News”?
Bill: Ok. Olá, nós somos o Tokio Hotel e vocês estão assistindo ao PRO News.
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