quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BATTERIE MAGAZINE #71 (FR)_No hotel do Gustav [entrevista traduzida]

Caixa cinza ao lado)


O grupo de adolescentes cult está retornando com Humanoid, o seu quarto álbum. Batterie Magazine olhou para o fenômeno Tokio Hotel com o baterista Gustav, nos bastidores do Palácio Ominsport em Bercy.





(Artigo)

Depois de Scorpions e Rammstein, o fenômeno do rock mais impressionante saindo da Alemanha é Tokio Hotel. As canções pop eficazes e melodiosas da banda baby (que atrai a média de idade de 15 anos desde que o seu primeiro álbum Schrei foi lançado), aborda temas tão alegres quanto o amor, mas também morte, suicídio, divórcio e até mesmo a vida após a morte, tem encontrado uma ressonância importante próximo aos adolescentes. É simples, as inscrições para a aula de alemão nas escolas francesas dobraram após a saída do grupo. Tokio Hotel também tem um look completamente inesperado, criado pelo cantor Bill Kaulitz, cujo "corte de cabelo de fogos de artifício" faria o penteado do Robert Smith [do Cure], passar como uma escova simples (?), e que, na verdade, usa as coisas francamente risíveis. Além disso, quando propôs um encontro com o baterista da banda adolescente, fomos francamente cheios de perguntas. Será que vamos ter que ter este encontro com um tolo ritmo real? Tenha a certeza - Gustav é um baterista verdadeiramente bom, e graças ao seu pulso metronímico, o fenômeno Tokio Hotel pode fazer um groove sem preocupações. [acho que groove ali está relacionado com um modo de tocar inerente à bateria do qual eu não entendo]







Vocês todos têm "voltado" (?) nestes últimos anos. Você progrediu tanto assim tocando no palco?

G: Honestamente, acho que sim, pelo menos eu espero. De acordo com o meu 'Drumtech', eu fiz muitos progressos. Ele sabe o que está dizendo, pois ele me viu togar, noite após noite. Além disso, eu prefiro que você pergunte a ele essa pergunta, porque eu sou intransigente suficiente para mim, e eu não gosto de "atirar-me flores" [me gabar].





Você está frustrado pelo fato de que muitas pessoas consideram vocês como falsificados, e ignoram que são bons músicos?

G: Sabe, eu acho que há também um grupo de pessoas que sabem que estamos seguros em nossos instrumentos. Eu não gosto que alguns tomam-me como um tipo pretensioso, mas eu comecei a ter aulas de bateria com a idade de quatro anos, e hoje, estou em um nível elevado. Por que não dizer? Prefiro não contar com as pessoas que pensam que eu sou um merda.





A propósito, por que você escolheu bateria?

G: Eu sempre fui atraído pela bateria. Creio que é verdadeiramente o instrumento que eu precisava, porque eu era um garoto com raiva, um tipo frustrado. Finalmente, descobri que toda a beleza deste instrumento reside em contrastes. Pode-se bater com toda a sua força, ou até mesmo apreciá-lo e tocar bem baixinho. Sim, eu admito que eu queria experimentar a guitarra, que é tão legal, mas fiquei desanimado depois de uma hora. (Risos)





Você tem algum músico na família?

G: Não! Meu pai tinha uma guitarra, e ele tinha o hábito de tocar para mim a introdução de "Smoke on the Water", mas pobre rapaz..era tudo que ele poderia tirar. Eu sou o único músico na casa.





Você aprendeu a tocar sozinho?

G: Na verdade, eu tive alguns cursos em uma escola de percussão, mas eu sempre gostei de aprender truques enquanto tocava, e (?não consigo entender essa próxima parte). No entanto, adquiri uma série de truques de bateria com os meus professores, mas a teoria e os rudimentos rítmicos, eles não são muito emocionantes quando você é um adolescente.





Sabemos que Lars Ulrich é o seu ídolo. Você já teve a oportunidade de conhecê-lo?

G: Sim, eu pude encontrar o Lars na Alemanha, durante a turnê do Metallica, e eu estava realmente muito louco [para encontrá-lo]. Foi totalmente incrível conhecer esse cara que tinha começado meus sonhos. Eu amo o estilo de Lars. Ele dá background, e ele produz um poder enorme quando ele toca. Eu particularmente gosto das músicas pesadas do Metallica como "Enter Sandman" e "Sad But True". No momento, estou sempre satisfeito quando toco uma de suas músicas com grande ruído.





Gostaria de tocar em um grupo mais agressivo do que o Tokio Hotel?

G: Daqui há uns anos, porque não! Mas estou na minha forma mais completa como o baterista dentro do Tokio Hotel. Eu coloco tudo que tenho e tudo que eu amo em nossas músicas, e eu posso reconhecer 100% da nossa música.





Além de Lars, que outros bateristas você admira?

G: Eu acho que o Danny Carey do 'Tool' é ... como vocês dizem isso ... ele é tão talentoso que não existe palavra que possa descrever o seu estilo. Se não, Jerry Gaskill, o baterista da banda ‘King’s X’ é fantástico. Eu recomendo ele.





Na Tour Humanoid, seu kit está instalado em uma plataforma de grande porte. O que você sente lá em cima, quando você está tão alto?

G: Eu sinto um grande senso de dominação, e eu adoro isso! (Risos) Mais seriamente, no início, foi bastante instável. Quando começamos a repetir com a plataforma, os cilindros hidráulicos foram ativados, e tive a sensação de que eu estava tocando em um elevador. Demorou um bocado de tempo para ajustar a isso, mas agora, é natural, e eu estou tendo um grande momento.





Você não se sente muito isolado dos outros?

G: "Não, e reconhecidamente, agradeço por subir ao palco e encontrar-me no meu próprio mundo pequeno. Os outros são super invejosos por causa disso. Eu posso bater na bateria muito alto, e ninguém viria me chatear por isso. Todos eles se queixam da mesma forma, porque eu estou sentado o tempo todo, enquanto eles têm de permanecer em pé durante todo o show e se movimentar. Talvez eles estão ignorando por que eu sou obrigado a permanecer sentado. (Risos)





Quais séries da Meinl você usa no momento?

G: Todos os meus pratos do meu conjunto atual vem da série MB20. Eu tenho um 'Charley' de 15 "e três crashes (18", 19 "e 20"), um 'chinoise "de ... (o resto está cortado)





Quote abaixo da foto de sua bateria:

"Prefiro não contar com as pessoas que pensam que eu sou um merda





Leia mais: http://tokiohotelcentralbr.blogspot.com/2010/09/batterie-magazine-71-frno-hotel-do.html#ixzz10N6BWjPT

 
 
 
 
 
Adorei essa entrevista bem original e legal amei.

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